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Assassins Chronicle - Chapter 144

Anfey levou um minuto para processar o que estava vendo quando viu Moramatch pela primeira vez. Era uma cidade grande com muitas casas, mas as casas eram todas de tamanhos diferentes. Algumas casas eram pequenas e curtas, de pouco mais de dois metros de altura, enquanto outras eram altas. A diferença foi impressionante e fez a cidade parecer muito feia.

Isso, no entanto, não foi uma surpresa. Um humano de estatura normal construiria casas maiores e mais altas. Anões e gnomos, que geralmente tinham menos de três pés de altura, construíram as casas menores e mais curtas.

Anfey lembrou-se de ouvir as músicas de um menestrel quando ele ainda estava na Cidade Sagrada. O personagem principal da história era um herói humano que era muito apreciado por todas as raças. Ele foi recebido pelos anões, que deram ao herói uma de suas melhores armas. O herói comentou sobre o quão bem feita a arma estava e agitou a arma ao redor. Os anões louvaram o herói por seu trabalho pelo mundo. O herói descansou na casa do líder anão e foi tratado como uma realeza. Havia uma história de amor infrutífera também.

Ele teve que admitir, porém, houve uma enorme diferença entre a história e a vida real. A casa era baixa demais para um homem endireitar as costas, deixando passar uma arma ao redor. Embora os anões fossem bem conhecidos por criar armas, Anfey nunca tinha visto uma arma feita por anões. Histórias tendiam a usar os humanos como foco, e todas as outras raças existiam para servir e ajudar o herói humano. Era provável que os anões desperdiçariam materiais preciosos para fabricar armas adequadas aos humanos, depois escondiam a arma até que um certo herói aparecesse. Eles desperdiçaram materiais preciosos e incontáveis ​​horas apenas para que pudessem esperar pelo herói humano.

Ficar com os anões deve ter sido ainda mais chato. Os anões devem ter camas pequenas, e deve ter tomado meia dúzia de camas para fazer uma cama adequada para um humano. Ter um caso de amor com uma mulher anã era ainda mais impensável. Anfey se imaginou segurando Shally e estremeceu com o pensamento.

"O que está errado?" Suzanna perguntou a ele.

Graças a Deus ela não conseguia ler sua mente! Felizmente todos tinham o direito de manter seus pensamentos longe do mundo. Se Suzanna soubesse o que Anfey estava pensando, não perderia tempo perguntando o que estava errado.

"Nada", disse Anfey. "Eu só pensei em quanto trabalho temos que fazer."

"Do que você está se preocupando? Você não terá que trabalhar de verdade." Suzanna sorriu para ele.

O aço foi forjado sob pressão. Experiência, força e inteligência vieram da prática e do tempo. Insensibilidade foi algo que veio com o tempo também. A primeira vez que Suzanna segurou as mãos de Anfey, ela estava corada e nervosa. Mais tarde, quando estavam conversando e observando as estrelas, Suzanna se viu tropeçando em suas próprias palavras. Agora eles estavam de mãos dadas, mas Suzanna estava agindo muito mais natural.

Suzanna também podia sentir que Anfey muitas vezes olhava para os pés dela. Foi por isso que Suzanna tirou as botas depois que os dois foram para a carruagem de Anfey. As mulheres não apenas se vestiam para impressionar seus amantes, às vezes se despiam para impressioná-las.

"Há muitas outras coisas além do trabalho físico", disse Anfey. A mão de Suzanna era suave e gentil na mão dele. Era difícil imaginar que uma mão tão gentil pudesse causar tanta destruição.

"Anfey, posso entrar?" Christian bateu na carruagem e perguntou.

"Não", disse Anfey.

"O que você está fazendo?" Suzanna perguntou apressadamente. Ela revirou os olhos para Anfey. Não deixar Christian entrar agora significava que haveria rumores dizendo que eles estavam fazendo algo inapropriado. "Christian, entre", Suzanna chamou. Ela puxou a mão para trás e cobriu os pés com o vestido.

"O que devo fazer sobre vocês dois?" Christian perguntou, sorrindo. "Anfey, estamos prestes a entrar na cidade."

"Espere aqui, Suzanna", disse Anfey. "Você é o nosso trunfo."

Suzanna assentiu e sorriu docemente. Ela não se importava com a adoração dos outros, mas Anfey não era apenas alguém.

Anfey saiu da carruagem. Feller, que estava dirigindo a carruagem, se aproximou para dar espaço a ele. Anfey observou a cidade com cuidado. Talvez fosse porque a caravana era grande demais, ninguém tentou detê-los. Havia sombras nas casas, como se os moradores estivessem observando-as.

"Christian, diga ao Black Eleven para manter seus homens fora da cidade. Vamos entrar sozinhos", disse Anfey.

Christian assentiu em resposta.

A caravana se dividiu em dois. Meia dúzia de carruagens entraram na cidade, enquanto o resto ficou para trás. E Read more ...