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Shinrei Tantei Yakumo - Volume 8 - Chapter 1

VOLUME 8 - O ESPÍRITO DESAPARECIDO

arquivo 01: suspeita

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A vida é uma fase momentânea

O fim da vida é uma fase momentânea

- Dougen

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1

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'Pare!'

Saitou Yakumo acordou com seu próprio grito.

Seu corpo estava coberto de suor enquanto ele estava deitado no chão de madeira.

- Um sonho?

Depois de perceber isso, Yakumo sentou-se lentamente.

Ele não se lembrava do conteúdo de seu sonho, mas ficou com uma impressão latente em seu peito que tinha sido incrivelmente desagradável.

É assim que os sonhos são

Sua visão estava embaçada, como se ele estivesse cercado por neblina.

A parte de trás do pescoço dele doía como se tivesse sido apertado com força.

- Eu acertei em algo?

Então, o ambiente ao redor ficou claro. Ele achava que estava na sala do Círculo de Pesquisa de Filmes da universidade, onde costumava dormir, mas parecia que estava errado.

Estava escuro

Havia castiçais nos quatro cantos da sala, com as pequenas luzes das velas piscando. A sala tinha cerca de vinte tatames de tamanho.

À primeira vista, parecia uma têmpora, mas rochas salpicadas de água se projetavam do teto e a parede atrás e o pilar estreito no meio da sala sustentava o teto de pedra calcária, que parecia prestes a desmoronar a qualquer momento. .

Isso provavelmente foi construído em alguma caverna de calcário.

- Por que estou aqui?

Yakumo estava tentando procurar em suas memórias, mas a dor na parte de trás do seu pescoço o parou. Ele soltou um gemido e fechou os olhos.

Sua testa estava coberta de suor frio.

Ele estava respirando fundo para tentar se acalmar quando um cheiro ofensivo de repente o atacou.

Yakumo sabia que esse cheiro era imediatamente.

Sangue

'Isto é...'

Yakumo recostou-se sem pensar.

Havia um homem idoso de cinquenta anos desmaiado ali em vestes de padre.

Seus olhos estavam arregalados. Uma língua roxa pendia de sua boca entreaberta.

Ele havia cavado as unhas no chão, provavelmente porque se esforçara freneticamente para fugir.

Havia facadas em todo o corpo do homem.

A grande quantidade de sangue que saíra de suas feridas se espalhou ao redor do homem, como se quisesse desenhar sua figura.

Ficou claro para qualquer um que Yakumo já estava morto.

Yakumo conhecia esse homem.

Seu nome era Seidou. O sacerdote principal no templo.

"O que é isso ..." murmurou Yakumo, cobrindo o rosto com as mãos. Então, de repente ele sentiu algo estranho.

Ele sentiu algo pegajoso nas palmas das mãos.

- Não pode ser.

Yakumo levantou as mãos na frente de seus olhos.

Eles eram um vermelho profundo -

Das palmas das mãos até os dedos, o sangue coagulado ficou preso na mão dele.

Mais uma vez, Yakumo olhou para Seidou, que estava deitado de bruços.

Havia uma faca presa no chão.

A lâmina estava manchada de sangue até o cabo.

Yakumo tinha uma suspeita arrepiante.

Não havia sinal de que Seidou tivesse sido arrastado. O sangue que escorria no chão ao redor dele também mostrava que ele havia sido morto aqui.

- Algo aconteceu.

Quanto mais ele tentava lembrar, mais a parte de trás do pescoço doía. Como se houvesse lembranças lá que ele mesmo queria esquecer.

Enquanto suportava a dor na nuca, Yakumo levantou-se devagar.

- Eu não vou te perdoar.

Yakumo ouviu uma voz de algum lugar.

Uma voz de mulher que ecoou com a escuridão, como se tivesse sido estrangulada do fundo do seu estômago.

Quando Yakumo se virou, ele viu uma mulher com a cabeça virada para baixo na frente das portas duplas que eram a única saída.

Ela usava um blazer azul marinho com uma saia curta. Provavelmente era um uniforme de alguma escola secundária.

O cabelo molhado dela se agarrava ao rosto dela.

Sua pele estava tão pálida que suas veias apareceram, levemente azuis, e ela estava magra demais.

Yakumo sabia que na frente dele não estava uma pessoa viva, mas um fantasma que ele estava vendo com seu olho vermelho esquerdo.

Yakumo olhou para a garota.

- Eu não vou te perdoar.

A garota disse isso de novo em uma voz cheia de ódio quando ela lentamente levantou a cabeça.

Seus olhos estavam vermelhos, como se ela estivesse possuída por alguma coisa.

Ódio, ressentimento, inveja - esses olhos condensavam uma variedade de emoções negativas.

- morra. Pague por isso com sua morte.

A garota se repetiu com uma voz rouca como a de uma velha.

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