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Assassins Chronicle - Chapter 202

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Capítulo 202: Início
"Finalmente!" Anfey disse, olhando para Moramatch à distância.

Depois que ele atacou o exército de Shansa e lutou com os mercenários, ele passou mais dois dias na floresta. O Império Shansa deve ter percebido que eles não eram alvos fáceis e que o envio de pequenas equipes não conseguiria nada. A busca terminou e ninguém procurou problemas com eles.

Depois de certificar-se de que todos os soldados de Shansa haviam partido, Anfey, Suzanna e Riska se viraram para o nordeste. Eles estavam todos muito preocupados com Moramatch. Se Dardanibry realmente decidisse ir a Moramatch, aqueles que foram deixados lá não seriam páreo para um arquimago. Mesmo que os três não ajudassem muito, eles tiveram que retornar.

Anfey aprendera há muito tempo que o medo não resolve nada. O que estava vindo viria, não importa o quê. Às vezes, sendo oportunidades criadas sem medo. As coisas mais preciosas que ele poderia ter eram coragem e esperança. Sem eles, ele estava tão bom quanto morto.

Além disso, Anfey não queria fugir para sempre, senão teria ficado na ilha. Optar por sair com Saul e Ernest e se tornar o aluno de Saul significava que ele tinha responsabilidades. Às vezes ele não tinha escolha. Anfey só queria estar orgulhoso e não envergonhado quando conheceu Saul novamente.

Anfey sempre imaginou o pior resultado possível quando ele fez um plano, mesmo sabendo que seria um resultado improvável. O Arch Druid Bruzuryano parecia uma pessoa importante. A julgar pela maneira como ele falou, ele estava em boas relações com Saul. Slanbrea também pareceu amigável. Enquanto estivessem por perto, Dardanibry não faria nada.

Matar Anfey pode não ser um grande evento, mas assassinar todos os moradores de Moramatch seria manchete. Dardanibry era um mago da corte e deveria saber muito bem como o ato poderia impactar ele e o Império Shansa.

Mesmo que Anfey soubesse que era improvável que Dardanibry atacasse Moramatch, ele ainda se sentia aliviado quando viu a cidade.

Suzanna caminhou ao lado de Anfey e sorriu docemente quando o ouviu chamar Moramatch de casa.

"Riska, vá checar as entradas do túnel", disse Anfey.

"Tudo bem", disse Riska, levantando-se no ar.

"Suzanna", Anfey chamou baixinho.

"Sim?"

"Como você acha que deveria ser uma casa?" Anfey disse com cuidado. Ele queria saber se Suzanna tinha uma preferência particular. Dessa forma, ele poderia decorar uma casa de acordo com o gosto de Suzanna e surpreendê-la.

"Uma cama grande e macia, um coração quente, uma cozinha limpa. Isso é tudo o que eu quero em uma casa", disse Suzanna.

"Cozinha? Você sabe cozinhar?"

"Claro que sim", disse Suzanna com orgulho.

"Gostaria de experimentar sua culinária às vezes", disse Anfey, sorrindo. "Mas, Suzanna, parece que você está perdendo alguma coisa em sua casa."

"O que é isso?"

"Pense", disse Anfey.

"Realmente, o que é que eu estou sentindo falta?"

Anfey se inclinou e sussurrou em seu ouvido "eu".

Suzanna corou furiosamente e empurrou-o. "Quem liga", ela disse nervosamente.

"Ah, e outra coisa."

"Cale a boca", disse Suzanna, pulando para longe de Anfey e cobrindo as orelhas com as mãos. "Cala a boca. Nem sequer se atreve. Se você não tem nada sério para dizer, não diga nada."

"Estou falando sério", disse Anfey. Ele olhou para Suzanna e manteve o rosto o mais sincero possível.

"O que é desta vez?" Suzanna franziu a testa e perguntou.

"Uma criança ou algumas crianças", disse Anfey rindo. Ele desceu a colina. Cada passo que ele dava, ele estava pisando em uma lâmina de vento. Para as pessoas que realmente queriam aperfeiçoar suas habilidades, havia muitas oportunidades para praticar no dia a dia.

Suzanna olhou para Anfey e sorriu. Se Anfey ainda estivesse lá, ela ficaria embaraçada. Agora que ele não estava assistindo, não havia nada a esconder. Anfey estava certa sobre o que queria em uma casa.

"Por que você não está me perseguindo?" Anfey parou e perguntou. "Por que você está sorrindo assim?"

"Por quê você se importa?" Suzanna perguntou, levantando uma sobrancelha.

"Você parecia uma raposa que acabou de comer uma galinha", disse Anfey. "Ah, eu vejo. Você também quer filhos, não é?"

Suzanna pensou que Anfey tentaria fugir se ela fosse atrás dele e não terminasse a sentença. Anfey, no entanto, não tentou fugir. Ele apenas ficou lá e esperou enquanto Suzanna se aproximava dele. Os dois se entreolharam, mas nenhum se mexeu. Algumas garotas gostavam das pequenas coisas, como abraços e beijos, enquanto algumas eram mais introvertidas. Suzanna geralmente seria a última. Ela atacaria apenas quando estivesse muito envergonhada. Agora, enquanto ela olhava nos olhos de Anfey, ela não sabia o que deveria fazer.

Anfey levantou a mão para a cabeça dela. "SuzaNna? "Ele murmurou. Sua voz era profunda e gentil, e fez o coração de Suzanna vibrar.

"O que é isso?" Suzanna perguntou.

"Seu sonho também é meu sonho. Vou tentar o meu melhor para torná-lo uma realidade."

"O que ..." Suzanna arregalou os olhos, percebendo o que Anfey estava sugerindo. Ela estendeu a mão, envergonhada, e tentou agarrar o braço dele.

Anfey pulou para evitar o avanço. Ele pulou em uma lâmina de vento que se impulsionou a uma dúzia de metros dela.

"Fique exatamente onde você está!" Suzanna gritou com raiva. Ela convocou seu poder de combate e perseguiu Anfey. Talvez porque confiasse demais em Anfey, permitia que ele a enganasse de novo e de novo.

Os dois correram para a cidade e alcançaram a parte de trás da cidade em nenhum momento. Isso assustou Riska, que estava verificando os marcadores que eles deixaram lá antes da partida.

"Aconteceu alguma coisa?" ele perguntou ansiosamente.

"Sim", disse Anfey.

"Não! Riska, não dê ouvidos a ele", disse Suzanna, seguindo Anfey.

"O que?" Riska franziu a testa e perguntou.

"Não se preocupe com isso."

Riska suspirou e balançou a cabeça. Então ele se virou e voltou a verificar os marcadores.

"Ninguém esteve aqui, certo?" Perguntou Anfey. Ele havia lembrado várias vezes a Christian que eles deveriam deixar os túneis a menos que Anfey, Suzanna e Riska retornassem. Se os marcadores tivessem desaparecido, deveria ser que houvesse pessoas de fora.

"É perfeito", disse Riska, caminhando em direção à entrada do túnel. "Ninguém está aqui desde que saímos."

Anfey convocou sua espada de fogo e seguiu Riska. Os três rapidamente encontraram o portão para os túneis e bateram na grande porta de metal.

Depois de alguns momentos, uma voz calma perguntou: "Quem é?" Se os três não estivessem parados, eles teriam perdido.

"Somos nós", disse Anfey.

"Vocês estão de volta!" Anfey reconheceu a voz de Christian. "Rapidamente! Abra as portas. Feller, vá dizer a todos. Eles estão de volta!"

A porta se abriu devagar, acompanhada por uma cacofonia de correntes. Depois que Anfey, Suzanna e Riska entraram, a porta se fechou devagar.

A cerca de trinta metros de distância, Christian apareceu de um dos túneis laterais. "Bem vindo de volta!" ele disse alegremente. Sua voz era muito alta e ele andava muito rápido, com os braços abertos. Christian era normalmente uma pessoa reservada e tranquila, e não deixava transparecer suas emoções facilmente. Suas ações agora provaram que ele estava muito feliz.

Anfey se aproximou com um sorriso e abraçou Christian. Ele olhou para Christian e disse: "Você está tão pálido. Você parece um menino de brinquedo agora".

Christian balançou a cabeça e disse: "Se você morasse aqui, estaria também".

"Como está todo mundo? Está tudo bem?"

"Todo mundo está bem. Vamos voltar e conversar. Ah, e o Black Eleven está de volta."

"Ele voltou? Pensei que ele tivesse ficado em White Mountain City", disse Anfey, surpreso. Bruzuryano disse a eles que Black Eleven foi atacado no caminho para White Mountain City e sofreu ferimentos graves. Ele havia sobrevivido, mas Anfey esperava que ele ficasse na cidade até que estivesse em melhores condições para viajar.

"Se não fosse pelo Sumo Sacerdote de Luz, Slanbrea, ele ainda estaria na cama", disse Christian. "Ele está preocupado com vocês, mas ele também está preocupado com a gente. Então ele voltou depois de apenas dois dias de descanso. Vamos lá, todo mundo vai ficar tão feliz que vocês estão de volta."



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