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Assassins Chronicle - Chapter 18

Ao raiar do dia, Anfey se levantou da cama e respirou fundo algumas vezes. A briga de ontem foi atrás dele, seus olhos foram feitos para olhar para frente, não para trás. Se ele não soltasse, seria apenas mais difícil para si mesmo. Viver era deixar ir, ele disse a si mesmo. Niya era a única filha de Saul, ele não podia fazer nada com ela. Era de seu interesse simplesmente deixar passar.

Quando ele abriu a janela, avistou Ernest praticando sua espada abaixo. Na verdade, era mais um aquecimento do que uma prática séria. Para alguém ser tão habilidoso quanto Ernest, a prática não era apenas suficiente.

Anfey pegou uma toalha e saiu do quarto. Ele desceu as escadas e entrou no pátio. "Ernest, senhor", ele chamou quando jogou a toalha para o homem. "Por favor, faça uma pausa."

"Anfey, de manhã", Ernest disse enquanto se aproximava com a toalha, limpando o pescoço. "Você acordou cedo", ele acrescentou enquanto entregava a toalha para Anfey.

Quando Anfey estendeu a mão para pegar a toalha, Ernest franziu a testa. "Suas mãos…"

"Minhas mãos?" Anfey piscou, fingindo ignorância.

Ernest estendeu as mãos. Suas mãos eram de tamanhos semelhantes, os dedos longos e poderosos. As únicas diferenças eram sua pele áspera e os tendões saindo nas costas da mão de Ernest. Ernest pegou a mão de Anfey e virou-a, encontrando uma fina camada de calos na palma da mão, onde o polegar encontrou a mão. Ernest nunca havia prestado atenção nas mãos de Anfey antes, então ele só agora estava descobrindo o caráter incomum do jovem.

"Você tem experiência com espadas?"

"Um pouco, muito tempo atrás."

"Com quem? Eu não posso sentir qualquer intenção de luta de você."

"Com um velho estranho na minha aldeia. Não por muito tempo. Eu tinha apenas dez anos quando Yagor me levou para a ilha."

"Ainda não se lembra onde você morava?"

"Não", disse Anfey, coçando a cabeça. "Eu não tinha pai e minha mãe me criou. Eu só consigo lembrar o nome dela e o nome do chefe da aldeia. Todo o resto está borrado."

"Não se preocupe. Tudo no devido tempo", disse Ernest. "Qual era o nome do chefe da aldeia?"

"Bin Laden. Você o conhece?"

"Não", disse Ernest, balançando a cabeça.

"Como você sabe", pensou Anfey, mostrando sua decepção por Ernest ver.

"Venha menino, deixe-me ver sua habilidade com a espada", disse Ernest, de repente interessado.

"Eu contigo?" Anfey perguntou, arregalando os olhos.

"Venha, não tenha medo. Não vou prejudicá-lo", disse Ernest, sorrindo, enquanto entregava a espada mágica a Anfey de ontem.

Anfey pegou a espada com relutância, claramente lamentando sua decisão de sair do quarto.

"Cuidado!" Ernest disse enquanto dirigia sua espada para frente. Ele não pretendia lutar contra Anfey, então, embora a espada fosse rápida, ele não usava muita força.

Anfey bloqueou a espada, empurrando Ernest para longe de si. Então ele sacudiu o pulso, roçando o pulso de Ernest com a ponta da espada. Ernest bloqueou o ataque de Anfey, chocado.

Como a maneira como os magos se concentravam na força de sua magia e de seus sentidos, os mestres de espada deste mundo se concentravam em seu qi. Suas habilidades reais com as espadas foram, de fato, muito facilmente aprendidas. No mundo de Jin Yong, havia o conflito entre o Qi Zong e o Jian Zong [1], neste mundo, todos os guerreiros pertenciam ao Qi Zong. Seu nível de habilidade também foi determinado pelo qi.

Apesar de Anfey ter usado apenas a forma mais simples da Espada do Tai Chi, Ernest ainda podia dizer o quanto era eficaz. O que foi ainda mais chocante foi que Anfey foi levado por Yagor às dez, o que significa que suas habilidades eram simples e grosseiras, na melhor das hipóteses. Mas mesmo assim, suas habilidades com a espada eram hipnotizantes. Quão habilidoso era aquele velho da sua aldeia?

"Anfey, qual foi o nome do homem que te ensinou essa arte de espada?"

"Eu não sei. Ele era um homem estranho e ninguém queria nada com ele."

"Você consegue se lembrar de como ele era?"

"É claro. Ele tinha cabelo branco e barba. Ele não era alto, e sempre usava roupas folgadas. Oh, em suas roupas havia um bordado."

"O que?" Ernest pensou que estava em alguma coisa e sua expressão ficou sombria.

"Um círculo, meio branco, meio preto. Na metade branca havia um ponto preto e na metade preta havia um ponto branco." Anfey disse, Read more ...